terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sapatos!


Venho declarar meu amor à sapatos. Sim, porque eles ocupam o único lugar organizado do meu guarda-roupa e freqüentemente determinam a roupa que eu vou vestir. Scarpins, chanéis, sandálias, sapatilhas, havaianas, rasteiras, saltos altos, baixos, bicos finos, redondos, quadrados, tanto faz, adoro sapatos! E adoro mesmo! Acho que jeans, camiseta branca e o sapato certo fazem toda a diferença!


São meu ponto fraco! Meus sapatos são organizados por tipos, todos em suas respectivas caixas com etiquetas na frente para que eu possa saber quais são. Ah sim, na identificação vem o modelo, a cor, a marca e até se é confortável ou não. Adoro tanto comprar sapato, que minha mãe uma vez decretou que se eu comprasse mais um teria que descartar algum, confesso que diminui o ritmo depois da imposição dela!

Não sou restritiva, tenho sapato de todo canto, shopping, feiras, tanto faz, se achei bonito compro! Shutz deixam meus dias mais felizes e meus pezinhos confortáveis, mas meu bolso bem triste. Ainda não cheguei nas grifes internacionais, mas acho que é só porque meu salário também não está pronto para suportar as taxas de câmbio e taxas de importação. Quem sabe um dia um Jimmy entra na minha sapateira!

Minha coleção não está nem perto do número ideal, faltam muitos pares ainda, mas agora que sou concursada assalariada tudo tende a melhorar, minha mãe que não me escute! Não me culpem, posso ser fútil às vezes, afinal venho declarar só o meu amor à sapatos!

domingo, 25 de outubro de 2009

Mais um do tema...

Não sei quem foi que disse que para ser feliz é preciso ter marido, filho, dois cachorros, um periquito e uma casa de portão branco. Eu detesto passarinhos barulhentos e acho que cachorro da muito trabalho. Ah e portão brando é so last week...

Assisti outro dia “Ele não está tão afim de você”, falavam tanto no filme e eu não achei nada demais. Passam o filme todo desconstruindo o conceito de que homens maltratam as mulheres porque ama e não sabem expressar sentimentos, então no fim me vem com aquele papo de exceção e casamento! Ah tem dó, terminei de assistir com a certeza que “mulher gosta mesmo é de se iludir” e não tem jeito.

Não sou tão pessimista em relação aos homens, mas acredito na explicação do tal lá do filme, o cara quando quer dá uma de Orfeu e vai até o inferno atrás da mulher amada. Para mim se o cidadão ta enrolando é porque não gosta, mas também não vai terminar porque prefere deixar a garota lá de garantia, manter o banco de reservas, ou como quiser chamar.

Ando meio cansada do tema homens x mulheres, mas esse fim de semana resolvi fazer um apanhado de opiniões. Assisti a uma peça, “Complexo de Cinderela”, que trouxe uma idéias boas. Como a classificação que damos aos homens, àqueles para casar, para ficar, para dar e para manter distância. Mas a idéia principal da peça é que não adianta se isolar do mundo esperando o príncipe encantado que ele não aparece.

Assiti também um documentário bem bacana, "Pro dia nascer feliz", sobre a realidade escolar. Me chamou a atenção uma garota de uns 15 anos, super inteligente, considerada nerds, que falou chorando sobre os namorados- ou a falta deles. Ela se perguntava se o problema era com ela, se era porque estudava demais, porque era boa demais, se os meninos tinham medo de se aproximar. A frase dela foi "será que eu estou sendo menos mulher?". Pelo amordeDeus, quem disse que mulher tem que ser burra??? Ela tem que ser o melhor possível e se o cara tem medo é porque não a merece e ponto, não deixa de ser mulher porque é uma excelente engenheira!

Acho que é preciso sair desse sonho barato de que a vida só é feliz quando tudo cabe no quadradinho convencionado. As famílias de hoje não tem mais a mesma configuração, a “mulher do meu pai” pode ser uma excelente amiga, assim como eu posso amar o “filho do meu namorado”. Ninguém é obrigado a acertar de primeira. Agora ficar batendo cabeça com o fulano ninguém merece.

Mulher não é capaz de sentir mais dor, nem tem vocação para sofrer, é tudo conversa. O importante é saber admitir o fim, chorar litros, se acabar e levantar de novo. Saber ser feliz sozinha e principalmente saber iniciar novas histórias. Aprender que viver em quadradinhos é so last week...

domingo, 4 de outubro de 2009

Madrugadas...

Às 5h da manhã pode ser hora de dormir. De chegar em casa, de estudar, de trabalhar, de namorar. Pode ser a hora de fazer as coisas aconteceram ou apenas mais uma mera horinha de sono. Na última semana, foi minha hora de me despedir.

Quem gosta das manhãs é porque não conhece a magia das madrugadas. Quando me descrevo, digo logo que tenho hábitos noturnos, mesmo que não seja lá tão socialmente aceito. Na verdade, se eu não tivesse tanto medo de morcegos acho que viveria bem na rotina deles. Madrugadas são inspiradoras.

Às 5h da manhã pode ser o ápice do meu desempenho intelectual, posso ler por muitas horas, posso escrever mais ainda. Durante a noite não tem buzina na rua, telefone tocando e gente chata atrapalhando. O sono chega quando o sol nasce. Tudo é muito mais feliz quando posso acordar às 11h.

Às 5h pode ser minha hora de ter medo, de sentir saudade e de recomeçar. Por ser tão difícil acreditar, prefiro encarar o dia seguinte tendo a certeza de que outras madrugadas virão. Ás 5h da manhã pode ser minha hora de simplesmente sonhar...