quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Desculpe-nos o transtorno

Quando se tem um governador que está mais para secretário de obras ou de trânsito, trafegar pela cidade fica um pouco complicado. Em Brasília, atualmente, não há um caminho que se faça que não encontre tratores, homens e lama- muita lama - porque estão construindo alguma via ou viaduto que vai de não sei onde pra não sei onde.

Melhorias são bacanas, mas que tal fazê-las de modo planejado? Sim, porque por mais que não tenhamos engarrafamentos como os de São Paulo, o trânsito por aqui não é tão simples, a frota aumentou muito nos últimos anos e não dá pra sair por aí interditando um monte de via todas ao mesmo tempo.

Epia e Eptg em reforma ao mesmo tempo foi a idéia mais imbecil que eu vi nos últimos tempos. Como se não bastasse, temos ainda os novos acessos da L4 para a L2 e em breve teremos as vias secundárias na asa norte. Esse é o projeto mais esquisito, desistiram da ponte e resolveram fazer um monte de curvas que ligam lago norte e sobradinho à asa norte e a outros lugares. Se cumprirem o cronograma das obras é melhor que todos comprem logo suas bicicletas porque a asa norte vai entrar em colapso com tanta obra!

O maior orçamento do governo do Distrito Federal é destinado hoje à propaganda e à construção de placas: “Desculpe-nos o transtorno, estamos trabalhando para você”. Não vou entrar no mérito do dinheiro gasto em publicidade, muito menos pré ano eleitoral, mas o excesso de obra me cheira ao famoso slogan de Maluf “rouba, mas faz”.

E vocês leitores? O que acham? Ano eleitoral, vamos pensar! Fica a dica!

domingo, 1 de novembro de 2009

Um ano!

12 meses, 52 semanas, 365 dias, 8760 horas e eu escolho o feriado pra ficar doente. Minha cabeça peça aproximadamente uma tonelada nesse momento, abaixá-la então nem pensar, volto com uma dor horrível. Meus ouvidos doem. Meu nariz dói, respirar anda sendo um exercício complicado. O diagnóstico? Sinusite, as usual!

Um pacote de lenços, anti-gripal, soro hipertônico, remédio para febre e o controle remoto da televisão. Pronto, cenário armado e a dona gripe pode se instalar. Pena que isso só durou algumas horas, já que precisei ir trabalhar, nada de atestados médicos durante o meu estágio probatório, a menos que eu esteja com o pé na cova!

E a semana passou, a gripe melhorou, mas não o suficiente para me deixar curtir o meu feriado em paz. Ainda estou na preguiça de quem toma remédio e só quer dormir. Não fui visitar à praia com as minhas amigas, nem mesmo fui à Goiânia, última opção dos brasilienses que querem viajar, mas estão desprovidos financeiramente.

Um ano inteiro e a maldita sinusite me ataca praticamente no último feriado do ano. Nem estudar eu consigo desse jeito, mina vista se cansa, cabeça dói e a preguiça toma uma larga proporção. Um ano inteirinho.Oh vida ingrata!