sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tenho sentido falta....

Tenho sentido falta dos teus olhos. Acho que te vi pouco. Acho até que aproveitei pouco do que o teu olhar representava. Me lembro de quando te vi pela primeira vez e também da última vez que te olhei, na esperança de encontrar ali uma resposta para o que eu sentia.

Tenho uma saudade de dar nó em garganta, de fazer perder o fôlego. Sinto falta do intangível, do invisível aos olhos. Há tempos não me olham como você e me forço a acreditar que irá acontecer de novo, pois me sufoca pensar em “nunca mais”.

Ainda te procuro pelos lugares. Ainda posso sentir teus olhos me guiando de longe, por detrás da coxia. Tenho sentindo falta deles, da confiança que eles tinham em mim. Teu olhar costumava me acalmar, era a paz, a mais perfeita companhia. Se “o essencial é invisível aos olhos” eu o via nos seus.

Tenho sentido falta dos teus olhos. Tenho sentido falta dos teus olhos em mim.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Seleção Natural

Um dos melhores professores que tive na vida gostava de dizer que “judeu burro morre no parto”, sentença que a história do povo confere veracidade, inteligência foi meio de sobrevivência deles. Mas eu acabei adaptando a frase de acordo com a minha intolerância, e a versão atual é: “Gente burra devia morrer no parto!”.

Tudo bem to mal-humorada, trabalhar em um banco no dia 10 de cada mês faz isso com as pessoas, mas é porque é impressionante como as pessoas não facilitam a própria vida, preferem dar trabalho a pensar. E não me venham falar de preconceito porque não estou falando de pessoas com baixa formação escolar ou economicamente desprovidas.

Qual a coisa mais básica que se leva quando se vai andar de patins? Sim, os patins. Isso é o básico que as pessoas são incapazes de levar pra maldita fila do caixa. Vou começar a dar respostas como “desculpe Senhor a bola de cristal pifou hoje” ou ainda “Com a lua em Marte e o sol em Vênus há grandes possibilidades deu saber o número da sua conta”. Vai que cola!

A preguiça de pensar deve atrofiar as pessoas. Não se admira que os bancos judeus fizeram história pelo mundo. Ano novo e impressões antigas ainda, triste. Oh saudade da seleção natural...