quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

May be a mess...

“Escreve um texto pra mim? Conta como eu estou carente, deprimida e nostálgica”. Uma das garotas mais independentes que conheço estava ali completamente vulnerável. Ela era difícil e inconstante, a fórmula dela não é para qualquer um, não há lógica no mundo que explique. Não gruda, mas também não desgruda. Me larga, mas não me solta...

Se por ora ela quer romance, em outra prefere não te ver. Se por um tempo pensa na calmaria de uma casa com cerca branca na outra prefere pubs lotados e barulhentos. Quando ata, ela desata, não procura nem acha. Ama e odeia em um espaço de tempo tão curto que nem mesmo ela consegue lembrar.


Não ter ciúme, mas uma necessidade absoluta de ser prioridade pode enlouquecer uma cabeça, mesmo a mais ajuizada. Não procura clichês, prefere as metáforas. “Sou capricorniana, preciso de atenção”. Não é passional, tão pouco racional, ela é só ela na mais absoluta contradição de ser. Ela é guerra e paz, mas ainda espera um certo príncipe. “Quem sabe combina da gente combinar...”

2 comentários:

Mayara Gaze S. disse...

Preciso te eleger um prêmio que ainda nao existe nem na Academia Brasileira de Letras!
Nunca vi descrição mais acertada!
#queixocaído

Pat disse...

MeuDeosss.
essa eh a May escrita, descrita, desenhada, de ponta cabeça ou de cabeça pra cima!