Não é culpa da televisão, da internet, dos Estados Unidos ou do videogame. A loucura acompanha a história da humanidade ao longo do tempo, ela só vem sendo potencializada na medida em que a crueldade humana ultrapassa novas barreiras. Acredito que não há explicação, nada justifica uma chacina de crianças. Pouco interessa se o perfil era introspecção, esquizofrenia, psicopatia, sociopatia, se sofreu bulling, absolutamente nada explica o assassinato de crianças.

Pais cuidem de seus filhos, atenção. Estado, cuide de seus pequenos cidadãos. Pouco se falou em assistência psicológica para os estudantes, a cena que eles presenciaram na escola tem muito soldado que não assiste nem em guerra. Me pergunto em como será a volta às aulas dessas crianças, como elas se sentirão seguras no ambiente escolar de novo. Espero que possamos mostrar que não mais acontecerá e a escola é sim palco da grande magia do conhecimento e esperança de um excelente futuro.
Não há como falar na sucessão de erros, na exposição das crianças, mas era uma operação sem precedentes. Ainda bem que o policial acertou o tiro, mas poderia ter piorado ainda mais a situação. Os professores foram os grandes heróis do dia. Ouvir de uma menina de menos de 15 anos “ele matou minha amiga”, ou um senhor aos prantos “Eu fiz o que eu pude, mas só quem pode salvar é Deus, elas ainda respiravam, não custa nada ajudar” dói na alma, como se alguém levasse embora nossa esperança.

Só me resta pedir paz, rezar pelas vítimas e suas famílias. Espero ainda que o caso sem precedentes seja único e último, que ninguém ache que tal ação pode ser palco ou degrau para fama. Eu rogo. “Deus, se tiver um tempo, se estiver me ouvindo, diminui a estupidez humana, olha por nós!”
Um comentário:
É flor, tem horas que chego a pensar que essa história de "fim dos tempos" realmente é verdade.
Concordo com cada palavra escrita por você, apoio seu pensamento, sua indignação e confesso que também chorei com eles.
Só peço a Deus, que conforte cada família, cada criança e que Ele nos proteja de todo mal, amém!
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