quinta-feira, 4 de junho de 2009

No fim o futebol vence


Sábado é dia de eliminatória da copa de 2010. Brasil e Uruguai às quatro da tarde. Toda mulher já viveu o drama “namorada contra futebol”. Quando se tem verdadeiro horror a dita paixão nacional isso pode gerar conflitos irresolvíveis. Mas não pense que mulheres que gostam de 90 minutos de jogo fazem a briga desaparecer.

Homem tem mania de assistir a preparação, o jogo, as entrevistas e a mesa-redonda que acontece depois da partida. Não existe mulher no mundo que acompanhe isso. Até porque o mesmo ritual é usado tanto para final de campeonato, quanto para Bauru contra 15 de Piracicaba valendo a segunda rodada da Copa do Brasil (troféu toddynho).

Além disso, acompanhar o time do coração é ótimo. Mas só o calendário da CBF já é complicado, se entrar UEFA, mundial, libertadores e outras divisões ACABOU. É jogo que não se acaba mais. Campeonato brasileiro é bacana, finais dos regionais também, mas copa do Brasil, 2º e 3º divisão são terminantes proibidos, paciência tem limite.

Futebol pode ser um bom programa para domingo a tarde. Assistir jogo em bar é divertido, nem que seja só pra rir da irracionalidade masculina em frente a TV. Em que outro lugar lotado de homens você pode passar de biquine ou pelada e nenhum deles vai olhar? A única possibilidade de desviar a atenção dos indivíduos é parar na frente da tela, mas há o sério risco de ser agredida, aconselho desviar das latinhas que serão arremessadas.

Sempre acompanhei meu pai em programas futebolísticos, ele só tem uma filha teve que ser, mas a guerra se estabelece quando o jogo do dia é Fluminense x São Paulo. Não tem pai, nem filha o que vale é pisotear o torcedor do time que perde. Porque é uma parte importante e divertida da cultura da bola sacanear o perdedor.

A pelada
Mulheres não saem pra jogar futebol a semana inteira. Não tem a “pelada” de quarta às 22h, sábado a tarde e domingo de manhã. Meninas que gostam de bola, escolhem um dia e o fazem. Mas tudo bem, sou completamente a favor do futebol masculino, na verdade até desconfio de homens que não gostam do esporte. Porém que não queiram que eu fique em casa esperando partidas terminarem ou vá para arquibancada pagar de cheerleader.

Eu gosto de futebol, mas sem exageros. A questão é que para nós mulheres o melhor a fazer é se adaptar e não tentar impedir os namorados de acompanharem as partidas, até porque isso é guerra perdida. Também faz parte da cultura da bola brigar com as namoradas, esposas, filhas, irmãs...

Um comentário:

Ana Rita Gondim disse...

rs Sem comentários a respeito do post, Tati. Integro o belo time das mulheres que pouco se importam com jogos. rs Sua fofaaaaa! Que comentário mais fofoooo que vc me deixou! :-) Tamarinha está de volta de Londres! Que tal marcarmos um Calaf pra rever a galerinha?? O que acha? Se anima? Beijocasss!