domingo, 6 de dezembro de 2009

Crônicas de uma noite (quase) inesquecível!!!

Sabe aquelas histórias dignas de “Sexy in the City”? É, essas que a gente não sabe se chora ou se morre de rir. Então, coisas que acontecem com mulheres, coisas que mulheres que contam, coisas que a gente precisa compartilhar. Passei o fim de semana no Rio e escutei uma dessas que já vem até em forma de crônica, não precisa nem pensar.

Começa assim: Menina sai de casa para se divertir na noite carioca. Acompanhada da prima, vão a uma balada desprentensiosamente. Lugar quente e público ruim. Lá pelas tantas vem um maluco:
- Vocês já vão embora? Já para casa?
- Sim, vamos embora, está muito calor e vamos comer em algum lugar! Mas o carinha insistiu - - Posso acompanhar?
Ele não era nenhum moreno, alto, bonito e sensual, mas também não era feio, podia ser inteligente e bom papo, quem sabe se tornar interessante...
-Pode!

Acham um restaurante legal, entram, sentam e vem aquela conversa mole dos que acabam de se conhecer. E começam as perguntas
-Quantos anos você tem?
- Tenho 28!
Primeira bola fora, o nariz do rapaz quase cresceu na hora. A carinha de baby denunciava a falsa data de nascimento declarada.
- O que você faz?
- Trabalho na contabilidade de uma rede de supermercados e faço contábeis
Yei!!!! Vamos confessar, não foi das mais empolgantes respostas, ainda mais considerando que a garota em questão tem duas graduações, 30 anos, mora sozinha, fala duas línguas... Mas a conversa continua, o rapaz é encurralado e confessa - até justifica- suas “mentirinhas”. Tinha 25 anos.
- Pô, fiquei com vergonha!
- Tudo bem, tudo bem. O que você gosta de fazer?
- Pô eu gosto de ficar no MSN e no Orkut!
Oi, isso é sério? O cidadão falou isso mesmo?

Muito calor, muito, muito calor e a prima começa a sentir os efeitos de não ser carioca.
-Vou embora!
A garota decide ficar, tem apoio da prima. A conversa continua, ninguém estava fazendo nada mesmo, rolam uns beijinhos, o cidadão descobre todas as qualificações profissionais da garota, incluindo ex-professora de inglês do Brasas- detalhe importante para os próximos episódios da história.

O nosso protagonista nos surpreende a cada episódio. Nesse momento ele virara fã da nossa garota, a cada frase que ela soltava, ele respondia com uma cara de surpresa e um “Caraalhooo!”. Além de tudo, o mocinho é atrevido, ele questiona se a idade faz realmente diferença, que pode ser só um preconceito bobo, que ele faz e acontece. Ela aceita o desafio dele, o destino: um motel.

Desceram a rua dos “pulgueiros” da Lapa. A cena: ele entrava, perguntava o preço e dizia:
- Vamos embora!
Assim, perseguiu umas quatro casas, até a escolhida.
-A suíte custa R$ 59, você tem a metade para dividir?
Ela pensou se ele efetivamente estava pedindo a di-vi-são da conta do motel. Bom, pelo menos honesto ele foi. Já estava ali mesmo, no alto dos seus trinta anos se deu ao direito de fazer bom uso da independência feminina.
-Tudo bem, eu tenho!

O pagamento da suíte era antecipado. O quarto ainda estava sendo limpo. Foram esperar na ante-sala, a TV exibia um filme legendado desses clichês da madrugada.
- Você consegue entender o que eles falam?
-Sim!
-Caraaaalhoooo!

Estava ficando meio cansativo a brincadeira, mas o pior ainda viria. Entraram no quarto.
-Não tem camisinha!
- Não, não tem!
Ela esperou que ele resolvesse, mas a falta de atitude irritou.
- Querido vai pedir vai!

Parece que tem hora que é preciso ensinar tudo, enfim problema solucionado. O clima começou a esquentar.
-Posso te fazer um pedido?
MEDO, mas tudo bem
-Pode!
Ele enrolou, olhou para os lados, pensou e finalmente soltou.
-Dá um gritinho EM INGLÊS quando eu estiver lá?

Peloamordequalquercoisa da onde essa criatura abominável saiu? Nossa garota riu e negou a solicitação. Devia ter gritado “I hate freak men!!!”

Já de manhã, hora de ir para casa. Segundo relatos, a noite foi boa, o rapaz até tinha cumprido sua palavra de ser bom na brincadeira. Mas como o fundo do poço não tem limites...
-Pô, tem R$ 4,50 para pagar a camisinha?
Deixo as próximas interjeições a cargo dos leitores..

Ela deu os R$ 5 da camisinha para o individuo. Na hora da despedida nada de trocar telefone, nossa garota cortou logo a história. E no fim, nossa heroína - sim, depois dessa ela é nossa heroína- segue para casa, passa na padaria leva o pão, acorda a prima:
-Senta aí que eu vou contar!

Sabe “Sexy and the City”? Eu diria que essa noite daria um ótimo episódio, fica a dica! História verídica, eu juro. Até porque mulheres não têm lá muito orgulho de contar coisas assim, mas o fazem para o bem do público feminino. Puro altruísmo! Todo mundo precisa saber que a falta de noção masculina ultrapassa toda e qualquer barreiras. Será que as mulheres que são exigentes ou é o mercado que não atende as necessidades? Think About! Mas sem gritinho in english.

4 comentários:

Carol (= disse...

Desnecessário qualquer tipo de comentário.... É melhor que fique assim... no ar....

Carol (= disse...

Desnecessário qualquer tipo de comentário.... É melhor que fique assim... no ar....

Debora Evangelista disse...

Adoro seus posts! E amo estar de férias para de fato ter tempo pra le-los e aprecia-los da maneira merecida!!!

E realmente, heroina essa mulher!!! No mais, voto na opção de que o mercado não atende as necessidades! kkkk

Beijos amiga ;*

Anônimo disse...

Caraaaaaaaaaaaaalho!