sexta-feira, 10 de junho de 2011

1º de Maio, não sei porque me distraio...


Depois de um abandono situacional do blog, tento me restabelecer e voltar a escrever. Ao poucos, com passos lentos, como uma criança que aprende a traçar as primeiras letras. Procuro temas, revisito fatos, faço uso da memória. Me pergunto porque passei um mês tão absorta que nem redigir idéias eu consegui.

Foi um mês extenso, sem feriados, sem pausas, sem tempo de pensar no tempo. Acho que preferi me inebriar nos afazeres e deixar seguir, quase me aproveitando da inércia. Foram muitos acontecimentos, alguns bons, outros nem tão bons assim. Continuo perseguindo meu sucesso acadêmico e me desesperando nessa busca.

Esse mês, pensei em “quanto”. Quantos insucessos são necessários para se atingir a estabilidade? Devoção e compreensão podem não ser bons aliados como eu imaginei que fossem. Reciprocidade talvez seja minha palavra chave. E pensei em “quando”. Quando sabemos que fizemos a escolha certa? Quando seu trabalho passa a exigir o mínimo de atividade intelectual e se transforma no mais absoluto exercício monótono.

Um mês extenso, muito a fazer e uma sensação de dias com horas insuficientes. Assim passei os 31 dias de Maio. Mês das noivas, mês das mães, para mim foi o mês do sufoco, mesmo sabendo que junho promete muito mais. Perdoem-me o abandono, mas naquela hora era preciso parar.

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