Meu amor pelo ritmo não é nenhuma novidade, é
para ele que corro quando tudo vai mal, é por lá que fico quando a alegria é
incontida. São melodias e letras que me trazem um tempo que não vivi, uma
poesia delicada, um ritmo liberto e uma sensação de identidade. E a minha relação com o samba
virou coisa séria, foi ele que estudei quando decidi terminar a graduação em
História, trabalhei com Rio de Janeiro nas décadas de 1930 a 1950, anos que
modificaram o entendimento do ritmo. Tentei estudar a tragetória, o resultado
foi muita coisa lida, muito aprendizado e muito a aprender, deixo aqui a
conclusão da minha monografia, defendida em 2011 na Universidade de Brasília. Porque como escutei de Muniz Sodré "a mãe a
gente sabe quem é, o pai é desconhecido". Feliz Dia Nacional do Samba.
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