
Sozinha, sinto que a solidão não me assusta tanto assim, uma
enorme vontade de permanecer em mim, de eliminar as interações sociais, de
fazer com a cabeça se esvazie. As horas
nao dormidas refletem no rosto marcado, os sonhos repetidos perturbam o sono. O
corpo dói no reflexo da mente inquieta. Penso no que fazer, no que decidir. Uma
ansiedade incontrolável, um choro incontido e uma aptidão para o isolamento.
Silêncio, retidão.
Chega a hora de procurar calmaria, de acalmar o
coração, de tomar fôlego e mergulhar mais uma vez. De seguir e achar letras
novas, melodias mais tranquilas. As esperanças em frangalhos não permitem que
me agarre a qualquer ilusão. Continuo sem querer responder perguntas, fugindo
das verdades incômodas e tentando fazer do dia um recanto para ficar sem você.
Faz tanto tempo e você ainda ocupa um espaço tão seu. Acordo assustada.
Um comentário:
Velhos amores, trazem velhos problemas...rs
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