domingo, 8 de março de 2009

Á ela com carinho...

8 de março e me pego pensando em como, ou o que, escrever sobre o dia da mulher. Pensei em falar sobre a liberdade conseguida, mas lembrei das submissões e agressões que existem por aí. Decidi escrever sobre o que uma mulher representa, mas mesmo assim não sabia ao certo como dizê-lo sem ser muito clichê. Perguntei a um homem o que lhe vinha à mente quando pensava em uma mulher, ele falou em delicadeza, mistério e sensibilidade. Acho que finalmente encontro meu caminho.

“Acho que mulher tem sempre um ar de mistério”. Nem demais, nem de menos, quando existem dias que nem mesmo nós nos entendemos. Um olhar que diz muito, sorrisos que podem não ser de verdade, lágrimas de dor ou felicidade, nada é uma linha reta na vida de uma mulher. Tem dias que se acorda disposta a dominar o mundo, em outros só um bom colo já bastaria. Tem dias em que se está completamente destruída por dentro, mas mesmo assim consegue maquiar as coisas e passar por cima. Tem dias que tudo parece mais fácil.

“Difícil generalizar, acho que sensibilidade”. Eu diria mais, sensitividade. Mulher consegue entender o não dito, ver o que ainda nem aconteceu. Sabem o que falar na hora certa e sentem alguém precisando de ajuda a léguas de distância. Uma serenidade que faz o tempo parar e esquecer os relógios. Assim o choro é fácil, um abraço vale milhões, um beijo no momento correto pode resolver uma vida.

Mulher às vezes pode fingir que não sabe, que não vê, pelos mais diversos motivos, para evitar a dor, para fugir da verdade, para não incomodar, mas no fundo há uma verdade sempre lá. A grande mulher da minha vida sabe de mim o que eu nunca contei, me lê inteira em um só olhar, quando mais nova eu achava ela não me conhecia, ou que eu podia esconder algo da minha mãe, inocência.

“Acho que delicadeza”. Os movimentos mais comedidos, a pele mais macia, as representações dos olhares e beijos, o colo e tudo aquilo que faz uma mulher ser mulher. Mais do que isso, a inteligência ao saber tratar alguém, abraço de mãe que protege o mundo, colo que acalma tempestade e um “meu bem” em meio a pior briga de todos os tempos. Namorado, marido, filho, amigo, tanto faz para a atenção dada, talvez daí a delicadeza. Mas também são capazes de matar leões de preciso for.

8 de março e eu me pergunto como eu viveria sem elas. Parabéns mãe, vós, tias, primas e amigas!


PS: A foto foi escolhida pelo mesmo homem das definições!




Tatiana Coêlho

Um comentário:

Ana Rita Gondim disse...

Feliz dia da mulher pra você também, Tati bravinha! :-)
Beijinhos!