terça-feira, 3 de março de 2009

Que tal ficar em casa???

Não gosto de hospitais, nunca gostei, mas não porque me lembram morte ou coisas sérias, mas porque sempre sou mal atendida. Ou são médicos desatentos, enfermeiras mal-humoradas, administrativos insatisfeitos, enfim sempre tem um. Claro que também já me deparei com excelentes profissionais, mas infelizmente não são todos. Lembrando que falo de hospitais particulares, pois dei a sorte de ter plano de saúde, não são o reino da felicidade, mas é muito mais seguro do que esperar pelo Sistema Único de Saúde.

Nos últimos meses tive algumas experiências em pronto-socorro. Como acompanhante, passei 9 horas esperando a dor maluca do meu tio melhorar. Cheguei no hospital com ele às 2h da manhã e após doses de morfina e andando de sala de exame para laboratório foi-se a madrugada inteira. Às 8h eu só precisava de um resultado pra poder ir pra minha casa e dormir as horinhas que me restavam, porque eu trabalhava à tarde.

Fui eu pela terceira vez ao laboratório, uma hora depois do marcado no papelzinho. “Bom dia você pode ver se esse exame de emergência ficou pronto?”. Silêncio, alguns segundos depois a gordinha grunhiu alguma coisa, eu não ouvi, pedi que repetisse, ela gritou. “Não, não ta pronto e nem sei quando vai ficar”. Mas que diabos. O que eu fiz a ela? Eram 8h da manhã ela nem podia dar a desculpa de estar cansada tinha acabado de chegar no hospital, eu tava lá a madrugada inteira, era que completava 30 horas sem dormir.

Essa semana, como paciente, fui para o meu segundo exame de sangue em dois dias. Entrei no laboratório, assinei a papelada, sentei e tava esperando minha vez. Quando eu vi a enfermeira mais mal-humorada do planeta lá para tirar meu sangue. Eu já tinha até me preparado para grosseria, mas ela chamou uma senhora. Fiquei reparando na indelicadeza ao executar o exame da velhinha. Fiquei com raiva, não sabia os motivos dela, mas sabia que aquela senhora não tinha nada a ver com aquilo.

Sinceramente eu mal-humorada não furo ninguém nem deixo roxo nos braços alheios, bem queria às vezes, mas enfim a minha profissão não me proporciona. Meu ponto é meu mal-humor só faz mal a mim, como em muitas profissões. Mas e quem lida com gente? E pior, pessoas fragilizadas. Essa galera que trabalha com saúde, especialmente com agulhas, precisa saber a responsabilidade da profissão no momento da escolha. Não que não possam ter raiva, mal-humor ou ansiedade, afinal são humanos, mas mais do que ninguém precisam saber separar sentimentos. Ta indisposto? Melhor ficar em casa!!!

Tatiana Coêlho

2 comentários:

Rachel Marinho disse...

Que sorte que você dá, ein amiga?! Mas faz parte. Minha única reclamação quanto aos hospitais particulares é quanto à demora para atendimento, não tenho encontrado tantas pessoas mal-humoradas por aí, pelo contrário. Mas... graças a Deus mesmo por termo plano de saúde!! Hospital público... ninguém merece.

O que aconteceu com o seu tio? Ele já está melhor? E você? 2 exames de sangue na mesma semana? Tem que se cuidar viu?! Se quer ficar em casa... tem que se prevenir, hehe!!

Beijinhos

Rachel Marinho disse...

Que sorte que você dá, ein amiga?! Mas faz parte. Minha única reclamação quanto aos hospitais particulares é quanto à demora para atendimento, não tenho encontrado tantas pessoas mal-humoradas por aí, pelo contrário. Mas... graças a Deus mesmo por termo plano de saúde!! Hospital público... ninguém merece.

O que aconteceu com o seu tio? Ele já está melhor? E você? 2 exames de sangue na mesma semana? Tem que se cuidar viu?! Se quer ficar em casa... tem que se prevenir, hehe!!

Beijinhos