segunda-feira, 6 de abril de 2009

Música é assim

Música para mim é como ar. Dependo dela. Preciso dela. Encaro minha vida como um filme com uma excelente trilha sonora. Mais diversos estilos, compositores, intérpretes. Acredito na eternidade de uma boa composição, na aura “mística” que envolve os gênios da música. Mais ainda, sei que artistas sentem tudo de forma “diferente” das pessoas normais.

Gostaria de decorar mais coisas como lembro de letras e melodias, só preciso ouvir uma vez para nunca mais esquecer. Gravo trechos e me identifico com eles. Muito feliz ou muito triste a música está sempre por lá. Cada namorado, cada desilusão, cada declaração de amor, tudo é musicado. Incluindo as canções que eu paro de ouvir em tempos de dor-de-cotovelo e aquelas que ouço mais na mesma época.

Meu melhor programa são assistir bons shows e comprar bons CDs. Assim descubro por aí quem merece respeito, diferente de ex-big-brother que quer virar cantora. Os últimos que conheci vieram do Rio. Carioca sabe mesmo como fazer samba. E os indicados são:

Casuarina. Foi o último show que assisti. Não sei da onde veio o nome da banda. Dois CDs gravados, harmonia perfeita, vozes bonitas, uma saudosa flauta e muito samba. O repertório passa pelos clássicos Luiz Carlos da Vila, Caymmi e Paulinho da Viola chega no autoral. “Em nome de nossa paixão antiga não quero ser seu colega, nem ter você como amiga”


Rogê é o nome do cara. Me foi apresentado de fprma atoa, um link que chegou pelo MSN, ganhei um cd, fui ao show e me encantei. Mais para os fãs do samba-rock , um poco do swingue Jorge Bem, mas sem cair no clichê. Boas parcerias, bela presença de palco. Impressiona as composições e letras. “Então volta pra casa e exerce o papel de rainha do lar e estrela do céu”


Fabiana Cozza foi definitivamente a melhor descoberta dos últimos tempos. Consagrada, mas não muito comercial. Uma voz hipnotizante, uma presença de palco invejável e interpretações que me fizeram ter certeza que fiz a escolha certa quando resolvi nunca pegar um microfone e subir num palco para cantar. Ela é daquelas que sente a música, que transcende a letra. Tenho certeza que o dom dela veio de outro lugar, lá de onde ficam guardados os tons perfeitos e não há notas dissonantes. “Não vou que eu não sou ninguém de ir em conversa de esquecer a tristeza de um amor que passou”

Não preciso necessariamente gostar de uma música de primeira, mas ela precisa me chamar à atenção, seja pela melodia, seja pela letra. Por vezes me intrigam, chego a ouvir a mesma canção centenas de vezes. Músicas bem compostas e executadas me levam as lágrimas muito facilmente. Mas para mim música é simples assim, respiro ela.
Tatiana Coêlho

2 comentários:

Rachel Marinho disse...

Posso estender que a dor está passando? Hehe!

Música é tudo de bom, ne?!
Sou mais de curtir melodias do que me apegar em letras, mas não é bagunçado!!!

Mesmo por que esse conhecimento mais técnico eu não tenho. Pra mim está tudo bom e tudo lindo, desde que não desafine, hahaha!!

Beijinhos

Sarita disse...

Estou distante da música ultimamente. Não conheço os músicos indicados, mas concordo que... SIM! A música nos leva a passados, ao passo que nos conduz ao íntimo, arrancando lágrimas ou um sorriso.

Grande beijo,
Zin