segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Ah a vida de Solteiro...

(29 de Janeiro de 2009)

Nem sempre nos encaixamos no perfil “mulher solteira procura”. Quem falou em largar a vida de solteira??? Tem hora que o famoso “cobertor de orelha” faz falta, tudo bem muita falta, mas isso não quer dizer que eu não me divirta e horrores e adore meu estado civil e acho que psicológico também. As histórias de solteiros são sempre melhores. Companheiras de baixaria são sempre divertidas, a minha tem sardinhas e cara de anjo, mas não é bem assim.

As minhas baixarias são divertidas, mas as dela são melhores, isso porque ela mobiliza uma população em torno do acontecimento. Não porque ela queira aparecer ou nada disso, mas porque ela é assim, faladeira. O esporte predileto é falar da vida dela e não dos outros (ta, a gente também curte à bessa falar da vida alheia, afinal duas jornalistas). E ela não conta só as partes boas. Conta mas merdas todas, com humilhações e tudo mais, o que torna tudo bem mais divertido.

Ela atingiu, esse fim de semana, o ” ápice da solteirice”, palavras dela. Me deixou cheia de orgulho. Não somos malucas e grudentas, não nos apaixonamos e perdemos a linha e nos orgulhamos de saber separar os putos dos namoráveis. Eu sou marrenta, não é qualquer mané que me enrola, mas ela independente, nem tanto ta toda boba apaixonada (pelo menos por hora).
Mas o caso foi o seguinte, ela se interessou pelo garoto, tinha um amigo em comum na brincadeira, um outro aniversário e um comentário: “O fulano ta em tal festa”. Pronto, dada a largada, uma amiga emprestou o rímel (imprescindível), a outra deu carona (ela tinha ido sem carro para a festa) e o namorado da amiga deu todo dinheiro que tinha na carteira pra ela pagar a entrada sem ter que passar no banco.

Problemas resolvidos lá foi ela, sozinha, entrou, pegou uma cervejinha, encontrou o amigo do cara bateu um papinho “água” e eis que chega o objeto de desejo. Mais conversa, Beatles song e tudo certo. Assim ela garantiu o sucesso da paquera, trocaram telefones e as apostas estão abertas para as cenas dos próximos capítulos.

Eu não cheguei nesse nível, ir sozinha para a balada para pegar “o cara”, mas admiro. Enquanto ela garantia a nova paquera, do outro lado da cidade eu acabava a noite com uma figura repetida, mas uma coisa que ela me ensinou é nunca dispensar boas pegadas, por mais que não exista a intenção de se chegar a lugar nenhum na relação. Como diria Adriana Calcanhoto “Cariocas são bacanas”, concordo com ela. Ah a vida de solteira….

Tatiana Coêlho

2 comentários:

Anônimo disse...

Chegar ao ápice da solteirice requer muitas coisas:
1. Amor-próprio
2. Auto-estima
3. Coragem. Muita coragem.
4. Rímel
5. Um cara féra
6. Anos de solteirice
7. Muito não
8. Muitos foras
9. Muito coração partido
10. Muitos foras
11. Viagens e saídas
12. Um pouco de álcool
13. E de vontade.
É complicado, mas toda mulher um dia vai chegar lá!
E não vale se apaixonar! Hahaha

Amei, Tati! :*

Anônimo disse...

Adoreiiiiii … mas pra na minha lista entra muito álcool e a coragem que eu não tenho =)

Figura repetida é? Quero saber … são sempre ótimas … se bem que estou cortando nomes definitivamentes rs

Beijos e saudades monstras