“Os bons morrem jovens”. Não sei onde ouvi isso, mas foi a única frase que me veio a cabeça nesta manhã quando meio dormindo meio acordada soube que perdera o meu amigo de infância. Não aquele amigo que trocava confidências, que encontrava sempre, que falava ao telefone, mas aquele amigo que fazia parte da minha vida há tantos anos que já chamava de família. Podíamos passar meses sem nos ver e quando nos víamos era como se o tempo tivesse parado.
Carioca, funkeiro, sambista, capaz de animar qualquer festa. No auge dos seus 25 anos, preparador físico, esportista nato e farrista profissional. Deixa uma filha linda, sua maior contribuição para o mundo, seu sorriso está eternizado no rostinho da Maria Luiza, que é a cara do pai. Se ele vai cedo, ah com certeza, que dirá meu peito apertado e garganta engasgada, mas ele viveu tudo que podia, com toda intensidade que lhe foi entregue, amou muito e foi muito amado.Ainda não acredito, mas a saudade ja dói.
“Meus heróis morrem jovens, não ficam carecas, nem viram burocratas”
(Cazuza)
André Luís Ferreira Mendes da Rocha
+09/07/1982
+20/05/2008
Tatiana Coêlho
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