segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Inabilidade Deles

(7 de Agosto de 2008)

Estávamos bem. Eu não o cobrava, ele também não. Nos ligávamos. Nos cuidávamos. Era divertido como tudo se encaminhava bem, sem dramas, sem brigas, da maneira mais simples e exata. Veio o silêncio e o afastamento.”Não quero perder sua amizade. Encontrei uma ex”.

Quem nunca passou por essa? “Eu não era sua amiga antes, tampouco quero ser agora, sinceramente amigo eu tenho os meus”. Sim essa deveria ser a nossa resposta quando os fulanos de nossas vidas aparecem com essa. Realmente não entendo a incapacidade masculina de se comprometer. Que papo é esse de ex? Até ontem quem tinha um apelido carinhoso era eu!

O pior acontece quando a preocupação- ou a desculpa - é a ex. “Olha eu terminei há pouco tempo, não quero que ela me veja com outra porque ia sofrer muito”. E eu? Ninguém nasceu ontem, todo mundo já teve outros relacionamentos e não conheço ninguém que morreu de dor de cotovelo.

A verdade é que tem homem que se prende ao passado por medo do futuro. Não existe essa de ex, reencontro, medo de magoar. O que existe é a inabilidade masculina de colocar pontos finais nas coisas. Não sabe terminar? Azar o seu porque não da pra esperar até que aprenda. Quantos homens já não suportam mais suas mulheres, mas são incapazes de falar, por isso preferem tratá-las mal até elas ponham um fim na relação.

Tão corajosos e viris para certas coisas e completamente amedrontados para outras. Meus caros conto-lhes um segredo: todas as mulheres sabem disso e se aproveitam quando acreditam que estão no “relacionamento da vida”. Se certas ou erradas? Não me cabe julgar, mas são espertas, inegável.

Estávamos realmente bem, mas não deu pra esperar.

Tatiana Coêlho

4 comentários:

Anônimo disse...

Quem nunca passou por essa? Essa é realmente boa! É impressionante o quanto nós, as ex, somos realmente bobas ou apaixonadas demais. Quero olhar pro o outro lado e explico. O cara quer terminar mas não termina, você dá uma de não está entendendo porque gosta muito do cara, ele te faz tão mal que você finalmente termina. E daqui um tempo, depois que você é a ex e ele não conseguiu alguém que traga a estabilidade de um relacionamento que você trazia, eles dizem que você reaparece. Você que estava lutando pra esquecer e não sofrer mais pelo seu ex. Você volta a ganhar um sorriso, um abraço, um olho no olho e pronto ele corre dizendo: ”Não quero perder sua amizade. Encontrei uma ex”. E pronto de novo, você aposta em um mesmo relacionamento fraco e perdido com a vontade de que dê certo de novo, ou que acabe errado de novo. E a pessoa que entrou com a bunda na história? Ah… é uma ex!

Anônimo disse...

Tati, adorei a descrição das editorias e o “salão cheio de computadores com placas suspensas”. Redação, desde que eu ainda era uma estudante de história, era um lugar que me causava fascínio. Só de ver em fotos e imagens na televisão. Passei por três e todas diferentes uma das outras. A do JB parecia casa de mãe. Ali eu conhecia todos, todos me conheciam, era um canto pequeno onde eu fiz grandes amigos. A do Correio, pelo tamanho já me dava medo. Mas ali também, mesmo em meio a tantas fofocas e olhares tortos, já fiz outros grandes amigos. Por todos os “contras” que sabemos quais são, o ambiente de redação tem lá as suas graças. Então, quem sabe ainda nos encontremos em futuras outras editorias, com roupas alternativas ou trajes engomados, aqui em Brasília ou em São Paulo. Ou quem sabe sejamos colegas em assessorias, ou cada uma de um lado do trabalho. Sucesso pra ti, no jornalismo e na história. Tudo de bom. E não suma!

Beijos,
Flávia.

Anônimo disse...

Tati, adorei a descrição das editorias e o “salão cheio de computadores com placas suspensas”. Redação, desde que eu ainda era uma estudante de história, era um lugar que me causava fascínio. Só de ver em fotos e imagens na televisão. Passei por três e todas diferentes uma das outras. A do JB parecia casa de mãe. Ali eu conhecia todos, todos me conheciam, era um canto pequeno onde eu fiz grandes amigos. A do Correio, pelo tamanho já me dava medo. Mas ali também, mesmo em meio a tantas fofocas e olhares tortos, já fiz outros grandes amigos. Por todos os “contras” que sabemos quais são, o ambiente de redação tem lá as suas graças. Então, quem sabe ainda nos encontremos em futuras outras editorias, com roupas alternativas ou trajes engomados, aqui em Brasília ou em São Paulo. Ou quem sabe sejamos colegas em assessorias, ou cada uma de um lado do trabalho. Sucesso pra ti, no jornalismo e na história. Tudo de bom. E não suma!

Beijos,
Flávia.

Anônimo disse...

Pisar aqui pela primeira vez é mesmo muito bom né? É vc entrar no lugar que durante a faculdade você sempre quis estar, quando via o prédio de longe ou os carros cheios de jornalistas … É um mundo paralelo que só quem vive entende e por isso fantástico =)

Repolhinho (I Know) não some … melhor não váaaaaaaaaaaaaaaaaa =P. Estou brincando … é sempre bom e ainda mais mágico somar experiências, colegas de trabalho e amigos.

Adorei ter entrado aqui e poder conhecer você …

Beijos!!